quarta-feira, 30 de março de 2011

Tocantins

Tocantins

O Tocantins é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo seu mais novo estado. Está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites o Maranhão a nordeste, o Piauí a leste, a Bahia a sudeste, Goiás a sul, Mato Grosso a sudoeste e o Pará a noroeste. Ocupa uma área de 277.620 km², pouco menor que o Equador, e ligeiramente maior que Burkina Faso e Nova Zelândia. Sua capital é a cidade planejada de Palmas. Na bandeira nacional e no selo nacional do Brasil, o Tocantins é representado pela estrela Adhara (ε Canis Majoris).
As maiores cidades do estado são respectivamente: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Juntas, estas cinco cidades abrigavam em 2009 cerca de 36,5 % da população total do estado. O relevo apresenta chapadas ao centro, ao sul e ao leste, a Serra Geral a sudeste, a Serra Traíras (ou das Palmas) ao sul, e a planície do Araguaia, com a ilha do Bananal, nas regiões norte, oeste e sudoeste. São importantes o rio Tocantins (incluindo o rio Maranhão), o rio Araguaia, o rio Javaés, o rio do Sono, o rio das Balsas, o rio Manuel Alves e o rio Paranã. O clima é tropical. Veja lista de rios do Tocantins.
A economia se baseia no comércio, na agricultura (arroz, milho, feijão, soja, melancia), na pecuária e em criações.

Economia

O Tocantins, estado mais novo da nação, é conhecido como uma terra nova, de novas possibilidades e oportunidades, atrativa para migrantes e propícia ao aporte de novos investimentos com uma série de incentivos fiscais: a economia tocantinense está assentada em um agressivo modelo expansionista de agroexportações e é marcada por seguidos recordes de hiper-superávits primários: cerca de 89% de sua pauta de exportação é soja em grão, cerca de 10% é carne bovina e 1% outros, revelando sua forte inclinação agropecuária.
Em 2005, Tocantins exportou 158,7 milhões de dólares e importou 14,3 milhões. Sua indústria é principalmente a agroindústria, centralizada em seis distritos instalados em cinco cidades-polo: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Sua indústria é ainda pequena e voltada principalmente para consumo próprio.
Boa parte de suas importações é de maquinário, material de construção, ferro e aeronaves de pequeno porte, produtos que representam a base de um expansionismo econômico. Não se observa a importação de produtos produtíveis em solo estadual: o que representa uma contenção de evasão econômica, garantindo um superávit na balança comercial, retendo mais divisas dentro do estado.
Uma importante ajuda à economia estadual, como ocorre com a maioria das prefeituras do país, consiste no recebimento de verbas federais, principalmente através do FPM – Fundo de Participação dos Municípios.
No setor terciário (comércio e serviços) suas principais atividades estão concentradas na capital Palmas e também nas cidades que estão localizadas à beira da Rodovia Belém-Brasília (BR's 153 e 226). Faz-se importante frisar a relevância dessa rodovia para o Tocantins, pois ela corta o estado de norte a sul e possibilita um melhor desempenho no crescimento econômico das cidades localizadas às suas margens, servindo como entreposto de transportes rodoviários e de serviços a viajantes. Além disso, a Rodovia Belém-Brasília também facilita o escoamento da produção do Tocantins para outros estados e para portos no litoral.
Observa-se uma economia, que com sucesso consegue reter capitais com sua pequena indústria (reduzindo a necessidade de importações), uma população com renda per capita em posição mediana, uma potência agrícola em expansão com um PIB cada vez maior e com deficiências principalmente no setor secundário (indústrias).


Cronologia de Euclides da Cunha

Cronologia
 
Cronologia:

1866 – Nasce no dia 20 de janeiro, na Fazenda Saudade, em Cantagalo, região serrana no vale do rio Paraíba do Sul, na província do Rio de Janeiro, onde vive até os três anos, quando falece sua mãe. O autor e sua irmã, Adélia, passam a viver, em 1869, com seus tios maternos, Rosinda e Urbano, em Teresópolis (RJ).

1871 -  Com a morte da tia, Rosinda, vão morar com os tios maternos, Laura e Cândido, em São Fidélis (RJ).

1874 – Inicia os estudos no Instituto Colegial Fidelense.

1875 - Seu pai, Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha, tem o poema “À morte de Castro Alves” publicado na segunda edição de “Espumas flutuantes”, do poeta baiano, prematuramente falecido.

1877 – Estuda no Colégio Bahia, em Salvador (BA), durante um breve período em que morou naquela cidade, na casa de sua avó paterna.

1879 - Muda-se para a cidade do Rio de Janeiro (RJ), e estuda no Colégio Anglo-Americano.

1883 - Estuda no Colégio Aquino, e escreve seus primeiros poemas em um caderno, ao qual dá o título de “Ondas”.

1884 – Publica em “O Democrata”, jornal dos alunos do Colégio Aquino, seu primeiro artigo.

1885 - Ingressa na Escola Politécnica para cursar Engenharia. Freqüenta somente por um ano, pois é obrigado a desistir por motivos financeiros.

1886 – Matricula-se na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, no curso de Estado-maior e Engenharia Militar da Escola Militar, medida adotada porque a Escola pagava soldo e fornecia alojamento e comida. Tinha, entre seus colegas, Cândido Rondon, Lauro Müller, Alberto Rangel e Tasso Fragoso.

1887 – Passa, por três vezes, pela enfermaria da escola. Pede licença de dois meses para tratar da saúde.

1888 – Sua matrícula na Escola Militar da Praia Vermelha é trancada, face ao ato de protesto durante uma visita do Ministro da Guerra, conselheiro Tomas Coelho, do último gabinete conservador da monarquia. É desligado do Exército sob o pretexto de incapacidade física. Convidado, passa a escrever no jornal “A Província de São Paulo”, hoje “O Estado de São Paulo”, jornal engajado na campanha republicana. O artigo “A pátria e a dinastia, publicado no dia 20/12/1888, marca sua estréia.

1889 - Retorna à Escola Militar da Praia Vermelha, graças ao apoio de seu futuro sogro , o major Sólon Ribeiro e de seus colegas da Escola, que pedem sua reintegração.

1890 – Casa-se com Ana Emília Ribeiro.

1891 - Tira um mês de licença para tratamento de saúde. Viaja com a esposa para a Fazenda Trindade, de seu pai, localizada em Nossa Senhora do Belém do Descalvado (atual Descalvado), no interior de São Paulo. Morre sua filha Eudóxia, recém-nascida.

1892 - Conclui  o curso na Escola Superior de Guerra e é promovido a tenente, seu último posto na carreira. Cumpre estágio na Estrada de Ferro Central do Brasil — trecho paulista da ferrovia, entre a capital e a cidade de Caçapava, por designação do marechal Floriano Peixoto. É nomeado auxiliar de ensino teórico na Escola Militar do Rio. Nasce seu filho Solon Ribeiro da Cunha.

1893 - Escreve artigo com críticas ao governo do marechal Floriano, cuja publicação foi negada pelo jornal “O Estado de São Paulo”. Acometido de forte pneumonia, interrompe sua colaboração com o jornal. Volta a trabalhar como engenheiro praticante na Estrada de Ferro Central do Brasil. Com a Revolta da Armada, que teve início em 06/09, seu sogro é preso. Sua mulher, Ana, refugia-se, com o filho Solon, na fazenda do sogro, em Descalvado (SP). O escritor é designado para servir na Diretoria de Obras Militares.

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Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha

Biografia
 
 Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em 1866 na então província do Rio de Janeiro. A sua família, de origem luso-baiana, aí se instalara, em meados do século XIX, atraída pela miragem da riqueza fácil que o café parecia oferecer a todo o Vale do Paraíba , laboriosa e mediana seria  a vida de Euclides: militar, engenheiro, topógrafo, jornalista, escritor e, por fim, por um brevíssimo espaço de tempo, professor.
Na adolescência escreveu alguns poemas de um romantismo liberal  cujo ideário se cifrava no culto do Progresso e da Liberdade. E Euclides fez-se muito cedo abolicionista e republicano ardente. O pendor para os estudos matemáticos levou-o a eleger como curso superior a Engenharia, entrando primeiro na Escola Politécnica, que mal freqüentou e, logo depois, na Escola Militar da Praia Vermelha. Neste centro difusor da mentalidade positivista educa-se para um tipo de pensamento que atava no mesmo feixe de valores, a Ciência e o republicanismo.